quinta-feira, 3 de junho de 2010

Chobits - Crítica PARTE I

Bem, e como não podia deixar de ser, quando se está mal, há que ocupar o tempo com coisas que nos desviem a atenção.

Eu adoro Anime.
Claro que, sendo uma crítica, SPOILEEEEEEEEEEEER.

Comecei a ver Chobits porque quando tinha os meus 22, 23 anos queria ver e não tinha Internet para me satisfazer a nivel de Animanga. Então era uma coisa que desejava fazer há já bastante tempo.
Antes de mais, NUNCA LI O MANGA, e parece-me que vou ter de ler porque, segundo o que tenho lido e ouvido, põe o Anime a um canto.
Ao que parece, o Anime saiu durante a edição dos mangas e por isso não pôde, de maneira nenhuma, acompanhar a história.

Os desenhos estão lindos e não estava à espera de menos, pois estamos a falar de CLAMP. No entanto, uma coisa salta à vista: o personagem masculino principal não é bonito.
Eis Hideki e Chi.


Hideki  simplesmente não se compara a nenhum personagem CLAMP. Eis Shimbo:



Mr.Ueda
Ora bem, resumindo a história.
Hideki, como grande parte das personagens de anime, não entrou na faculdade desejada. Vivendo no interior, decide mudar-se para a cidade (não me lembro para onde) para frequentar a escola de marranço e tentar entrar no outro ano. Claro que tem fantasias com a professora e com a senhoria da casa onde vive e com a filha do patrão do restaurante onde trabalha etc. Como todos os homens e como sempre acontece nos animes.
Vive-se na era da tecnologia e todos os que têm algum dinheiro, usam Persocoms, computadores pessoais alojados em... hm... como se diz mesmo? Corpos especialmente criados para o efeito.
Mas Hideki não tem dinheiro para comprar uma Persocom e um dia tropeça numa que foi largada no lixo.


Aparentemente defeituosa, esta Persocom não tem qualquer tipo de memória, está vazia. E quando se tenta descobrir qualquer coisa, ou seja, se tenta analisá-la utilizando outras Persocoms, acontecem sempre coisas estranhas, a luz vai-se abaixo, as outras Persocoms também se vão abaixo, etc.


É a partir daqui que a história se desenrola. A aprendizagem de Chi (nome que Hideki lhe atribui porque ela só sabia dizer isso quando foi ligada).
Há episódios muito chatos em que não acontece nada, podia-se saltar 2 ou 3 que não se perdia nada. É dificil acompanhar a história de tão maçadora que é, num episódio inteiro, há vezes em que só se aproveitam 1 ou 2 minutos... Aborrecido, ritmo lento e cheio de parvoíces, como excesso de cuteness. Mas também digo já, se não fossem os desenhos eu "cagava" para o Anime.
Estive a fazer umas contas por alto e de facto só 6 episódios é que contam para a história, sem contar com os minutichos que nos satisfazem durante todos os outros.
Ora bem, voltando à história, irrita-me o facto de todos os gajos se interessarem pelas professoras, senhorias e qualquer coisa que tenha mamas e um buraco. Mas, a meu ver é fundamental para este Anime isso acontecer com a personagem principal, pois nesta era de nova tecnologia, os humanos apaixonam-se por máquinas e afastam-se completamente de outros humanos. Hideki não é assim, adora tudo o que tenha mamas, lê as revistinhas tipo Playboy e sim, tem hemorragias pelo nariz abaixo sempre que vê um decote ou uma mulher lhe dá um pouco de atenção.
Por exemplo, a professora de Hideki foi largada pelo marido porque este se apaixonou por uma Persocom e adivinhem lá! A meio da história enrola-se com o colega e amigo de Hideki. SIM! Aqui quebram-se regras! Relação professora-aluno! A mim quer-me parecer que a mulher quis esquecer o marido e lançou-se nos braços de um homem mais novo, mas é apenas uma ideia. Tipo afogar mágoas.
É de realçar também que Shimbo, o tal colega tem uma pequena Persocom, que prontamente descarta para Hideki porque a tarada da professora tem uma pancada com as Persocoms, e uma miniatura podia roubar-lhe o lugar... pela 2a vez. Aqui descarta-se o que se gosta para agradar a quem se gosta.
Ah... já me cansei de escrever.
2a parte para breve.

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